Nos dias 26 e 27 de março, o Sindsaúde Ceará reuniu sua base de diretores para discutir e definir estratégias de luta em defesa das diversas categorias que representa. Entre os temas centrais, a precarização da Enfermagem foi destaque, evidenciando um problema que se agrava a cada dia: a substituição de contratos formais por modelos que retiram direitos e exploram os trabalhadores.
Diante desse cenário alarmante, o Sindsaúde elaborou um manifesto contundente, embasado em um estudo detalhado que será entregue aos gestores em todo o Ceará. O documento expõe, com clareza, a brutal desigualdade entre os profissionais contratados sob regime CLT e aqueles submetidos a formas de trabalho precárias, como a quarteirização via cooperativas—um esquema que desvirtua o cooperativismo e retira direitos básicos como férias, 13º salário, adicional noturno, insalubridade e licença-maternidade.
A terceirização já trouxe impactos devastadores para a categoria ao longo dos últimos anos, mas agora uma nova e ainda mais nociva modalidade avança: a subcontratação por cooperativas, que desobriga as empresas de qualquer responsabilidade trabalhista. Esse modelo tem sido cada vez mais utilizado pelos municípios cearenses e até pela própria Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA), atingindo um nível de desrespeito inadmissível.
O manifesto cobra medidas urgentes para acabar com essa exploração, exigindo a realização de concursos públicos e o respeito aos direitos trabalhistas da Enfermagem. Além disso, o documento apresenta um comparativo direto entre os direitos garantidos pela CLT e as condições degradantes impostas a quem é contratado por cooperativas, evidenciando a necessidade de uma reação imediata da categoria e da sociedade.
A Enfermagem não pode mais esperar. Este manifesto é um chamado à mobilização! Leia, compartilhe e acompanhe cada passo dessa luta junto ao Sindsaúde Ceará.
📌 Clique aqui e acesse o manifesto!
