A invasão da emergência do Instituto Dr. José Frota (IJF) na última semana expõe mais um episódio da crescente insegurança que assola as unidades de saúde em Fortaleza, sob a gestão do prefeito José Sarto. O incidente, marcado por brigas entre moradores de rua e a invasão de um indivíduo armado, destaca a vulnerabilidade dos profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes nos espaços dedicados ao cuidado.
O caos instalado na emergência do IJF, com cenas de pânico, sangue e falta de resposta imediata das forças de segurança, não é um caso isolado. A falta de segurança afeta diversas unidades de saúde na capital cearense, como evidenciado por uma série de incidentes anteriores.
Um levantamento de matérias jornalísticas revela a recorrência de assaltos, invasões, tiroteios e até mesmo assassinatos em postos de saúde de Fortaleza. Um posto na Parangaba foi furtado, enquanto outro na mesma região foi invadido, resultando no furto de diversos objetos. Em diferentes bairros, tiroteios em postos de saúde deixaram vítimas fatais, incluindo uma mulher morta a tiros em um estacionamento.
Ressaltamos e denunciamos diversas vezes que a superlotação nos equipamentos e a sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde são fatores que contribuem para a fragilidade do sistema, enquanto a gestão do prefeito Sarto é criticada pela ausência de protocolos eficazes para lidar com situações de risco, como invasões de indivíduos armados em unidades de saúde.
A invasão na emergência do IJF ressalta a urgência de medidas preventivas. A falta de infraestrutura adequada revela a necessidade de investimentos na segurança nos equipamentos de saúde do Município, para garantir a proteção tanto da população como dos trabalhadores que estão mais vulneráveis por estarem todos os dias nestes locais.
Enquanto o prefeito se preocupa em gastar milhões em grandes Festas na área nobre de Fortaleza, a população e os profissionais de saúde permanecem em alerta diante da insegurança que permeia os espaços destinados ao cuidado e à saúde em Fortaleza.